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quinta-feira, 31 de março de 2011

ESBOÇO de estudo bíblico em 2 Coríntios 11.16-33


CONVERSA DE INSENSATO

- Paulo considera o que vai fazer, se gabar, falar dos seus feitos, como verdadeira insensatez.
- Mas o faz diante da ingenuidade dos Coríntios e de sua preocupação com eles.
- Ele afirma em 10.18Pois a pessoa só é aprovada quando o Senhor a aprova e não quando é aprovada por si mesma.
- Várias vezes repete que considera o falar de si mesmo como insensatez: 11.1, 16,17,21,23,30
- Paulo estende o critério de insensatez aos seus amados Coríntios: 11.19,20
- Paulo compara a igreja à noiva pura de Cristo, mas que pode ser enganada na mente por Satanás como o foi Eva – 11.3
- Uma liderança herege estava pregando um outro Jesus, um evangelho diferente do que Paulo pregava.
- As mentes dos convertidos estavam sendo desviadas para outro evangelho. – 11.4
- O evangelho pregado por Paulo levava em conta a humilhação, o sofrimento e a morte de Cristo por nós.
- Era evangelho baseado no amor, bondade e benignidade que o Espírito produz na pessoa.
- O outro evangelho destacava o lado triunfalista, autoritário, escravizador (11.20)
- A questão financeira não poderia ser usada como arma por seus adversários contra os Coríntios, visto que Paulo não havia aceitado nenhuma espécie de ajuda deles em seu ministério.
- Para os Coríntios isso talvez fosse prova de que Paulo não os amava, ao que ele rebate em 11.11.
- Os adversários de Paulo desejavam se comparar a ele nessa questão financeira, mas não havia esta possibilidade.
- Eles, provavelmente, além de aceitarem remuneração, ávidamente cobravam (11.20).
- Se Paulo aceitasse remuneração dos Coríntios, eles teriam argumentos contra Paulo.
- Paulo fala que reconhece tais pregadores como instrumentos de Satanás.
- Os ataques ao povo de Deus raramente são frontais. Normalmente são desenvolvidos e realizados por pessoas de dentro da igreja.
- O inimigo da igreja é astuto e não ataca de frente, procura uma aparência aceitável para desvirtuar os filhos de Deus. – 11.14,15
- quanto ao fim dessas pessoa, Paulo relembra que haverão de se explicar diante do Tribunal de Deus – 11.15.


11.16 – Repito: ninguém deve pensar que eu estou louco. Mas, se vocês pensam isso, então me recebam como louco para que assim eu tenha alguma coisa de que me gabar.

- Paulo novamente pede que os Coríntios entendam que, mesmo sabendo que parece insensato, não o considerem como tal.
- Mas, se não o quiserem, que o recebam mesmo como insensato, do mesmo modo como receberam os “outros”.

11.17 – De fato, o que estou dizendo agora não é o que o Senhor me mandou dizer. Quanto a eu me gabar, estou realmente falando como louco.
11.18 – Já que existem tantas pessoas que se gabam por motivos apenas humanos, eu também vou me gabar de mim mesmo.

- Num aparte, Paulo deixa claro que a vanglória na qual está prestes a mergulhar, não é coisa que faz com a autoridade do Senhor.
- Sua motivação era que, já que muitos vangloriam-se à maneira das realizações humanas, sua motivação era outra: o amor pelos Coríntios.
- Mesmo que parecesse tolo, ele tolo se tornaria para alertar seus amados dos perigos que se instalavam na igreja.

11.19 – Vocês são tão sábios e suportam de boa vontade os loucos.

- Paulo volta a pedir que os Coríntios o aceitassem, mesmo que o considerassem insensato.
- ele ainda, em tom de ironia, pede que o considerem, já que, se achando sábios, aceitavam alegremente os verdadeiros loucos.

11.20 – Toleram os que mandam em vocês e exploram vocês; toleram os que os enganam, os que os tratam com desprezo e os que lhes dão bofetadas.

- Paulo cria num evangelho que levasse a alegria na fé.
- Por isso, expõe claramente a influência que os falsos líderes tinham sobre os Corintios.
- Seus amados toleravam dos falsos líderes ações perversas como a escravidão, como o devorar (exploração financeira), como o “deter” ( tomados, presos, detidos, enganados), como o exaltar (exaltação do “eu” humano) (10.5), como o esbofetear (espancar).

11.21 – Tenho até vergonha de confessar que nós fomos tímidos demais e não fomos capazes de fazer coisas como essas. Mas, se os outros se atrevem a se gabar de alguma coisa, eu também vou me atrever, embora isso seja uma loucura.
11.22 – Eles são hebreus? Eu também sou. Eles são Israelitas? Eu também sou.
11.23 – Eles são servos de Cristo? Mas eu sou um servo melhor do que eles, embora, ao dizer isso, eu esteja falando como se fosse louco.

- Paulo, como insensato, começa a retrucar uma a um os argumentos dos falsos profetas.
- Seus inimigos se gabam de sua origem pura israelita, mas Paulo mostra-se não inferior a cada um dos argumentos mesmo sentindo-se mal em vangloriar-se.
- São hebreus (pureza étnica)?
- São israelitas (aspectos religiosos e sociais do judaísmo)?
- São descendência de Abraão (voltado para o lado teológico – chamado e promessas de Deus)?
- São ministros de Cristo?
- Aqui Paulo não é igual, é mais, é melhor.
- Paulo faz um adendo sobre a loucura como estava falando, já que não aceitava correto comparar-se a outro cristão.

11.23 – Pois eu tenho trabalhado mais do que eles e tenho estado mais vezes na cadeia. Tenho sido chicoteado muito mais do que eles e muitas vezes estive em perigo de morte.
11.24 – Em cinco ocasiões os judeus me deram trinta e nove chicotadas.
11.25 – Três vezes os romanos me bateram com porretes, e uma vez fui apedrejado. Três vezes o navio em que eu estava viajando afundou, e numa dessas vezes passei vinte e quatro horas boiando no mar.

- 1ª lista de tribulações.
- O conhecimento dos Coríntios sobre as tribulações que Paulo já havia passado era pequeno diante dos fatos ocorridos.
- Açoites (Dt 25.1-3)
- Fustigado com varas (At 16.22-23)
- Naufrágios

11.26 – Nas muitas viagens que fiz, tenho estado em perigos de inundações e de ladrões; perigos causados pelos meus patrícios, os judeus, e também pelos não-judeus. Tenho estado no meio de perigos nas cidades, nos desertos e em alto mar; e também em perigos causados por falsos irmãos.

- 2ª lista de tribulações.
- Perigos de rios,
- de salteadores,
- entre judeus,
- entre gentios,
- na cidade,
- no deserto,
- no mar,
- entre falsos irmãos (Gl 2.4) e os atuais em Corinto.

11.27 – Tenho tido trabalhos e canseiras. Muitas vezes tenho ficado sem dormir. Tenho passado fome e sede; têm me faltado casa, comida e roupas.

- 3ª lista de tribulações.
- Vigílias (At 20.31)
- fome, sede
- jejuns
- frio, nudez (Fp 4.10-13  /  1 Co 4.11)

11.28 – Além dessas e de outras coisas, ainda pesa diariamente sobre mim a preocupação que tenho por todas as igrejas.
11.29 – Quando alguém está fraco, eu também me sinto fraco, e, quando alguém cai em pecado, eu fico muito aflito.

- 4ª lista de tribulações.
- não é preocupação a seu próprio respeito.
- Interesse pelo bem-estar dos outros (como Cristo em Lc 13.34).
- Preocupação com os fracos na fé (1 Co 8. 1-13).

11.30 – Se existe motivo para eu me gabar, então vou me gabar das coisas que mostram a minha fraqueza.
11.31 – O Deus e Pai do Senhor Jesus, o Deus que é bendito para sempre, sabe que não estou mentindo.
11.32 – Quando estive na cidade de Damasco, o governador nomeado pelo rei Aretas, pôs guardas nos portões da cidade para me prenderem.
11.33 – Porém os meus amigos fizeram com que eu descesse num grande cesto, por uma abertura da muralha, e assim escapei do Governador.

- Reafirma sua repulsa a ostentação.
- O episódio de Damasco apresenta pouco do que ele pudesse vangloriar-se. At 23-25.
- Paulo se vê caçado por seus próprios patrícios judeus por causa de sua pregação de Jesus como o Messias.

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