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sábado, 30 de julho de 2011

A Ressurreição do Corpo


O Senhor Jesus Cristo... transformará os nossos corpos humilhados, tornando-os semelhantes ao seu corpo glorioso.
Filipenses 3.20-21

A vitória de Cristo sobre a morte indica ainda a natureza da ressurreição. Primeiramente, o Senhor ressurreto não foi um cadáver trazido de volta à vida. Não cremos que nossos corpos serão milagrosamente reconstituídos das partículas da matéria que os compõe hoje. Jesus realizou três ressurreições durante o seu ministério — a do filho da viúva de Naim, a da filha de Jairo e a de Lázaro. É compreensível a simpatia que C. S. Lewis expressou por Lázaro: “Ser trazido de volta e ter de passar pela morte de novo foi bastante difícil”. A ressurreição de Jesus, no entanto, não foi uma ressuscitação. Ele foi promovido a um novo plano de existência no qual ele não era mais mortal, mas “vivo para todo o sempre” (Ap 1.18).

Segundo, nossa esperança cristã de ressurreição não é simplesmente na sobrevivência da alma. O próprio Jesus disse após sua ressurreição: “Sou eu mesmo! Toquem-me e vejam; um espírito não tem carne nem ossos, como vocês estão vendo que eu tenho” (Lc 24.39). Logo, o Senhor ressurreto não era nem um cadáver reanimado, nem um fantasma. Ele foi ressuscitado dentre os mortos e ao mesmo tempo transformado em um novo veículo para a sua personalidade. Além disso, nosso corpo ressuscitado será como o de Jesus, que foi uma extraordinária combinação de continuidade e descontinuidade. Por um lado, havia uma clara relação entre seus dois corpos. As cicatrizes ainda estavam em suas mãos, seus pés e seu lado, e Maria Madalena reconheceu sua voz. Por outro lado, seu corpo atravessou as vestes no túmulo, a pedra selada e portas trancadas, deixando claro que tinha novos e inimagináveis poderes.

O apóstolo Paulo ilustrou essa combinação a partir da relação entre sementes e flores. A continuidade assegura que cada semente produza sua própria flor. A descontinuidade, no entanto, é mais importante, uma vez que a partir de uma pequena semente comum e até mesmo feia brotará uma flor perfumada, colorida e graciosa. “Assim será com a ressurreição dos mortos” (1Co 15.42). Para resumir, aguardamos ansiosamente não por uma ressuscitação (na qual seríamos ressuscitados, mas não transformados), nem por uma sobrevivência (na qual seríamos transformados em um fantasma, mas não ressuscitados corporalmente), mas por uma ressurreição (na qual seremos erguidos e transformados, transfigurados e glorificados simultaneamente).

Leitura recomendada
1 Coríntios 15.35-38

[Texto retirado de
A Bíblia Toda, o Ano Todo, da Editora Ultimato]

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Crente fica doente?


Creio em milagres. Creio que Deus cura hoje em resposta às orações de seu povo. Durante meu ministério pastoral, tenho orado por pessoas doentes que ficaram boas. Contudo, apesar de todas as orações, pedidos e súplicas que os crentes fazem a Deus quando ficam doentes, é um fato inegável que muitos continuam doentes e eventualmente, chegam a morrer acometidos de doenças e males terminais.

Uma breve consulta feita à Capelania Hospitalar de grandes hospitais de algumas capitais do nosso país revela que há números elevados de evangélicos hospitalizados por todos os tipos de doença que acometem as pessoas em geral. A proporção de evangélicos nos hospitais acompanha a proporção de evangélicos no país. As doenças não fazem distinção religiosa.

Para muitos evangélicos, os crentes só adoecem e não são curados porque lhes falta fé em Deus. Todavia, apesar do ensino popular que a fé nos cura de todas as enfermidades, os hospitais e clínicas especializadas estão cheias de evangélicos de todas as denominações – tradicionais, pentecostais e neopentecostais –, sofrendo dos mais diversos tipos de males. Será que poderemos dizer que todos eles – sem exceção – estão ali porque pecaram contra Deus, ficaram vulneráveis aos demônios e não têm fé suficiente para conseguir a cura?

É nesse ponto que muitos evangélicos que adoeceram, ou que têm parentes e amigos evangélicos que adoeceram, entram numa crise de fé. Muitos, decepcionados com a sua falta de melhora, ou com a morte de outros crentes fiéis, passam a não crer mais em nada e abandonam as suas igrejas e o próprio Evangelho. Outros permanecem, mas marcados pela dúvida e incerteza. Eu gostaria de mostrar nesse post, todavia, que mesmo homens de fé podem ficar doentes, conforme a Bíblia e a História nos ensinam.
1. Há diversos exemplos na Bíblia de homens de fé que adoeceram. Ao lermos a Bíblia como um todo, verificamos que homens de Deus, cheios de fé, ficaram doentes e até morreram dessas enfermidades. Um deles foi o próprio profeta Eliseu. A Bíblia diz que ele padeceu de uma enfermidade que finalmente o levou a morte: “Estando Eliseu padecendo da enfermidade de que havia de morrer” (2Re 13.14). Outro, foi Timóteo. Paulo recomendou-lhe um remédio caseiro por causa de problemas estomacais e enfermidades freqüentes: “Não continues a beber somente água; usa um pouco de vinho, por causa do teu estômago e das tuas freqüentes enfermidades” (1Tm 5.23).
Ao final do seu ministério, Paulo registra a doença de um amigo que ele mesmo não conseguiu curar: “Erasto ficou em Corinto. Quanto a Trófimo, deixei-o doente em Mileto” (2Tm 4.20).

O próprio Paulo padecia do que chamou de “espinho na carne”. Apesar de suas orações e súplicas, Deus não o atendeu, e o apóstolo continuou a padecer desse mal (2Co 12.7-9). Alguns acham que se tratava da mesma enfermidade da qual Paulo padeceu quanto esteve entre os Gálatas: “a minha enfermidade na carne vos foi uma tentação, contudo, não me revelastes desprezo nem desgosto” (Gl 4.14). Alguns acham que era uma doença nos olhos, pois logo em seguida Paulo diz: “dou testemunho de que, se possível fora, teríeis arrancado os próprios olhos para mos dar” (Gl 4.15). Também podemos mencionar Epafrodito, que ficou gravemente doente quando visitou o apóstolo Paulo: “[Epafrodito] estava angustiado porque ouvistes que adoeceu. Com efeito, adoeceu mortalmente; Deus, porém, se compadeceu dele e não somente dele, mas também de mim, para que eu não tivesse tristeza sobre tristeza” (Fp 2.26-27).

Temos ainda o caso de Jó, que mesmo sendo justo, fiel e temente a Deus, foi afligido durante vários meses por uma enfermidade, que a Bíblia descreve como sendo infligida por Satanás com permissão de Deus: “Então, saiu Satanás da presença do Senhor e feriu a Jó de tumores malignos, desde a planta do pé até ao alto da cabeça. Jó, sentado em cinza, tomou um caco para com ele raspar-se” (Jó 2.7-8). O grande servo de Deus, Isaque, sofria da vista quando envelheceu, a ponto de não saber distinguir entre Jacó e Esaú: “Tendo-se envelhecido Isaque e já não podendo ver, porque os olhos se lhe enfraqueciam” (Gn 27.1). Esses e outros exemplos poderiam ser citados para mostrar que homens de Deus, fiéis e santos, foram vitimados por doenças e enfermidades.
2. O mesmo ocorre na História da Igreja. Nem mesmo cristãos de destaque na história da Igreja escaparam das doenças e dos males. João Calvino era um homem acometido com freqüência de várias enfermidades. Mesmo aqueles que passaram a vida toda defendendo a cura pela fé também sofreram com as doenças. Alguns dos mais famosos acabaram morrendo de doenças e enfermidades. Um deles foi Edward Irving, chamado o pai do movimento carismático. Pregador brilhante, Irving acreditava que Deus estava restaurando na terra os dons apostólicos, inclusive o da cura divina. Ainda jovem, contraiu uma doença fatal. Morreu doente, sozinho, frustrado e decepcionado com Deus.

Um outro caso conhecido é o de Adoniran Gordon, um dos principais líderes do movimento de cura pela fé do século passado. Gordon morreu de bronquite, apesar da sua fé e da fé de seus amigos. A. B. Simpson, outro líder do movimento da cura pela fé, morreu de paralisia e arteriosclerose. Mais recentemente, morreu John Wimber, vitimado por um câncer de garganta. Wimber foi o fundador da igreja Vineyard Fellowship (“A Comunhão da Vinha ou Videira”) e do movimento moderno de “sinais e prodígios”. Ele, à semelhança de Gordon e Simpson, acreditava que pela fé em Cristo, o crente jamais ficaria doente. Líderes do movimento de cura pela fé no Brasil também têm ficado doentes. Não poucos deles usam óculos, para corrigir defeitos na vista e até têm defeito físico nas mãos.

O meu ponto aqui é que cristãos verdadeiros, pessoas de fé, eventualmente adoeceram e morreram de enfermidades, conforme a Bíblia e a História claramente demonstram. O significado disso é múltiplo, desde o conceito de que as doenças nem sempre representam falta de fé até o fato de que Deus se reserva o direito soberano de curar quem ele quiser. 
 

domingo, 24 de julho de 2011

EBF - Continuando o planejamento...

Atividades para a Oficina de Artes



4 E 5 ANOS
DIA
TÉCNICA
MATERIAIS
·         MASSINHA – Entregar massinha para as crianças prepararem alimentos variados. Os orientadores devem ajudar e trazer alguns prontos para os alunos observarem. Ao final, montar um cardápio saudável.
·         COLAGEM – Buscar figuras de alimentos e montar um prato que as crianças gostem. Cada menino pode elaborar o seu.
·         Massinhas variadas
·         Folhas coloridas com o título: Gosto muito de comer...
·         Figuras/revistas diversas
·         Cola
·         Tesoura
·         CENÁRIO – As crianças recebem folha com o cenário do nascimento de Jesus. Pintam algumas partes e colam palha na manjedoura, além de bonequinho como Jesus.
· Folha com a cena da manjedoura.
·        Palha.
·        Cola.
·  Bonequinho para colar na manjedoura.
·         Cola com gliter para enfeitar a estrela.
·         Preparar vários itens da natureza, seja com papel, sucata ou balões. Animais de balões, árvores com sucata (rolos PP higiênico, e copa de PP para embrulhar balas, flores com forminhas de doce...)
·         Balões compridos.
·         Cola.
·         Tesoura.
·         Rolos de PP higiênico
·         Papel de bala para festa.
·         Crepon colorido.

6 A 8 ANOS
DIA
TÉCNICA
MATERIAIS
·         MASSINHA – Entregar massinha para as crianças prepararem alimentos variados. Os orientadores devem ajudar e trazer alguns prontos para os alunos observarem. Ao final, montar um cardápio saudável.
·         COLAGEM – Buscar figuras de alimentos e montar um prato que as crianças gostem. Cada menino pode elaborar o seu.
·         Massinhas variadas
·         Folhas coloridas com o título: Gosto muito de comer...
·         Figuras/revistas diversas
·         Cola
·         Tesoura
·         DOBRADURA – Prepare com os meninos um barco de papel através de dobradura.
·         PINTURA – Pintar tanto o barquinho feito, como um desenho do dilúvio.
·         MONTAGEM – Colar no barquinho figuras de animais e pessoas.
·    Figurinhas de animais e pessoas sobre o dilúvio.
·         Tesouras.
·         Cola.
·         Papel  para dobradura.
·         Lápis de cor ou de cera.
·         Canetinhas.
·         RECORTE E COLAGEM – Prepare com os meninos um livro sem palavras pequeno.
·         MINIATURA – Com uma caixa de fósforos, preparar uma mini Bíblia, colando papéis na capa e pelas bordas.
·         Caixas de fósforos.
·  Papéis pretos, dourados, vermelhos, verdes e brancos.
·         Cola.
·         Tesoura.

9 A 11 ANOS
DIA
TÉCNICA
MATERIAIS
·         CONFECÇÃO DE LIVRO DA CRIAÇÃO – Entregar a cada criança um conjunto de folhas para que eles criem as páginas da criação. Cada folha, um dia da criação. Pode ser por desenhos e pintura ou colagem. Capa e mais uma folha para cada dia.
·         Guia dos dias da criação para todos consultarem.
·         Folhas variadas.
·         Figuras diversas.
·         Lápis de cor e/ou giz de cera.
·         Cola.
·         Tesouras.
·         MONTAGEM de manjedoura com palitos de picolé e palha.
·         MONTAGEM de rolo com escrito sobre a promessa da vida de Cristo.
·         Palitos de picolé.
·         Cola.
·         Palha.
·         Boneco pequenininho.
·         Palito de churrasco.
·         Fita adesiva.
·         FLOR com as cores do livro sem palavras.
·         Palitos de churrasco.
·         Cartolina preta, vermelha, dourada, verde, rosa claro e branco.
·         Colchetes.

12 A 14 ANOS
DIA
TÉCNICA
MATERIAIS
·         HISTÓRIA ILUSTRADA – O grupo prepara em folhas, a história da mulher pecadora quando encontra Jesus, conforme Lucas 7.36-50.
·         Folhas diversas.
·         Canetas pilot.
·         Giz de cera.
·         Cola.
·         Tesoura.
·         CARTÃO – Cada participante criará um cartão bem especial que fale de amor, com coração de dobradura ou com colagem de miçangas. A tarefa será entregar o cartão para alguém que eles tenham ofendido ou que precisem perdoar.
·         Cartolina.
·         Canetinha, lápis de cor, giz de cera.
·         Tesoura, cola.
·  Papel para dobradura ou miçangas vermelhas e rosas.
·         PULSEIRA do livro sem palavras. Confecção de pulseira com 5 contas coloridas (preto, vermelho, branco, dourado e verde) para cada aluno.
·         Cordão encerado
·         Contas coloridas (preta, vermelha, branca, dourada e verde).

segunda-feira, 18 de julho de 2011

ESCOLA BÍBLICA DE FÉRIAS - Continuação

 
Continuando o rascunho da Escola Bíblica de Férias, posto as histórias para todas as idades que participarão da EBF.


CLASSE DE 4 E 5 ANOS – Deus me ama



OBJETIVO – A criança entende que Deus nos ama em todo tempo. Por isso, Ele sempre providencia tudo o que precisamos, como roupas, alimentos e a salvação.



SUGESTÕES – Conte sempre a história calmamente, olhando para cada criança, sempre fazendo perguntas dentro do assunto para envolvê-la na história.  Coloque uma a uma as figuras, perguntando o que é cada uma delas e observando para que todas estejam prestando atenção. Deixe que elas participem tecendo comentários sobre o que estão vendo e ouvindo.



HISTÓRIAS



1º dia – Deus nos dá o alimento – “Certamente Deus é bom” (Sl 73.1)



Sugestão – Se puder, providencie cevada e um pão de cevada para que as crianças possam ver como é e até comer um pedacinho no final da história.



Você gosta de pão? Sabe como se faz pão? Ele é feito com farinha de trigo, ovos e água. Mas existe pão feito com farinha de cevada, de centeio, de milho, e todos são muito bons.

Foram pãezinhos de cevada que Rute e dona Noemi comeram. As Duas eram muito amigas, quase mãe e filha e cuidavam uma da outra.

Foi assim: elas não tinham nenhuma comida em casa. Rute foi a um campo onde os homens estavam colhendo cevada. Rute pediu: - Posso pegar as espigas que estão caindo no chão? – Pode sim. Nosso patrão deixa. Disseram os homens.

Rute pegou muitas espigas de cevada e levou para casa. Rute e dona Noemi moeram a cevada e fizeram farinha. Com farinha fizeram gostosos pãezinhos.

Deus fez a cevada. Deus nos dá o alimento. Obrigada Deus, disseram Rute e dona Noemi.



Aplicação prática – Deixe que as crianças falem de suas casas. Pergunte o que gostam de comer no café da manhã e durante o dia. Refletir sobre como essas comidas chegam em casa: Deus dá para o papai e a mamãe. Agradecer juntos pelo alimento que não nos falta.



2º dia – Deus nos deu Jesus – “Nasceu o Salvador” (Lucas 2.11)



Sugestão – Prepare o ambiente colocando uma manjedoura (uma caixa com palhas ou retalhos dentro), um cajado de pastor, etc. Com isso, a criança consegue entender claramente sobre o que fala a história.



Muitos anos antes de Jesus nascer, Deus planejou o lugar onde Jesus ia nascer. Deus planejou o tempo quando Jesus ia nascer. Deus escolheu um casal, Maria e José, para serem a mamãe e o papai de Jesus. José e Maria só conseguiram lugar para dormir numa estrebaria, o lugar onde ficavam os animais. Foi ali que Jesus nasceu. Maria e José forraram uma manjedoura com panos macios e puseram ali o nenezinho Jesus. Naquela noite, alguns pastores estavam no campo, cuidando das suas ovelhas. Um anjo apareceu e lhes falou:

- Vim contar a vocês que Jesus nasceu. Ele está lá na estrebaria em Belém.

Os pastores correram até a estrebaria para ver Jesus. Muito felizes, eles oraram: - Obrigado, Deus, porque o Senhor mandou Jesus ao mundo.



Aplicação prática – Abra uma conversa sobre o nascimento dos meninos. Pergunte se sabem onde nasceram, como seus pais arrumaram o quarto... O mesmo cuidado que seus pais tiveram com o seu nascimento, Deus tem conosco. Ele se preocupa com todos os detalhes da nossa vida. Ele nos ama.



3º dia – Obrigado, Deus! – “Deus... nos amou” (1 João 4.10)



Sugestão – Enfeite a sala com flores, prepare uma cesta de frutas e conte a história mostrando sempre as figuras e todos comendo um pedaço das frutas. Deixe que as crianças participem dando sua opinião ou tecendo um comentário. Lembre-se de que muitas delas não possuem uma família nos padrões bíblicos, ou seja, pai, mãe e irmãos. Considere família aqueles que estão morando com ela.



Já vimos que Deus nos deu um mundo lindo, que Ele providenciou a salvação mandando Jesus, cuidou de Jesus formando uma família bem carinhosa com ela. Já vimos que se estamos todos aqui, é porque Deus tem cuidado de nós.

Deus me ama e ama você também. Deus cuida de nós. Deus dá o sol para esquentar a terra. Deus dá a chuva que molha as plantas e que refresca. Foi Deus quem fez cada fruta gostosa que comemos. As flores coloridas e diversos tamanhos também foram criadas por Deus. Os bichinhos de casa ou aqueles do zoológico ou da natureza, todos foi Deus quem preparou com muito carinho. As vaquinhas nos dão leite, os peixes são comida bem gostosa, as abelhas preparam o mel... Deus pensou em tudo. Ele nos ama. Ele quer que sejamos felizes e saudáveis.

Deus também criou uma família para nós. Cada família é diferente, mas é muito especial. O melhor presente de Deus é Jesus. Obrigada, Deus!



Aplicação prática – Deixe que as crianças falem sobre o que podem agradecer a Deus. Ajude-as a pensar e a falar. Peça que contem como é sua casa.





CLASSE DE 6 A 8 ANOS – Histórias do Amor de Deus



OBJETIVO – Conhecendo histórias bíblicas, a criança entende que Deus nos ama em todo tempo. Por isso, Ele sempre cuida de nós preparando tudo do que precisamos e no momento certo!



SUGESTÕES – Conte sempre a história calmamente, olhando para cada criança, sempre fazendo perguntas dentro do assunto para envolvê-la na história.  Coloque uma a uma as figuras, ou apresente objetos, perguntando o que é cada uma delas e observando para que todas estejam prestando atenção. Deixe que elas participem tecendo comentários sobre o que estão vendo e ouvindo.



1º dia – Deus criou o mundo lindo! – “E viu Deus que isso era bom” (Gn 1.12)



Sugestão – Introduza a história pedindo a cada criança que feche seus olhos. Pergunte: “Vocês estão vendo alguma coisa?” Prossiga dizendo que quando Deus ainda não havia criado o mundo, tudo estava escuro. A história vai ficar muito mais interessante se a cada momento você tecer comentários do nosso dia a dia, como por exemplo, dizer que antes de descansarmos a noite, precisamos orar agradecendo a Deus pelo dia gostoso e pedir para que Ele cuide de nós enquanto dormimos. Converse sobre as diferenças entre céu, mar e terra. Pergunte quais os animais que vivem em cada um destes lugares.



Há muito... muito tempo... quando não existia nada na Terra, tudo estava escuro. Deus observou a escuridão e então disse: “Apareça luz!” A luz apareceu e Deus chamou a luz de dia. Depois que Deus criou o dia e a noite, Ele fez o mar e o céu. Você sabia que este céu azul que nós vemos tem o nome de firmamento? Então o firmamento e as águas já estavam em seu lugar. Então, foi a vez de Deus criar a terra, um lugar seco no meio de tanta água. Quando Deus criou a terra, ela entrou no meio das águas e as águas se transformaram em rios, lagos, oceanos e mares. O céu já havia sido criado por Deus, mas estava faltando alguma coisa nele. Sabem o quê? O sol para aquecer e iluminar o dia, a Lua para iluminar a noite e as estrelas para enfeitarem ainda mais o céu. Deus fez tudo perfeito, sem defeito. Depois, Deus colocou no mar muitos animais. Depois Ele criou as aves do céu, que são os animais que voam. Depois Deus criou os animais da terra, que andam e que se arrastam, os mansos e os ferozes.

Deus gostou muito de todos os animais que criou e deu ordem para eles terem filhotes. Os animais obedeceram. Finalmente Deus criou o homem e a mulher. Ele deu inteligência a eles. Deus também mandou que eles tivessem filhos, netos, bisnetos... Mas, quando Deus criou o homem e os animais, preocupou-se em dar a eles alimentos para comerem. Assim Ele fez vários tipos de alimentos para comerem. Quais os alimentos que Deus fez para nós? Deus realmente é muito bom para nós, não?



Aplicação prática – Pergunte quem tem animais em casa. Deixe que falem. E plantas, flores? Leve muitas imagens de animais e plantas, mares, rios... Tudo o que conseguir sobre a natureza. Se puder, leve animaizinhos (gato, pássaro, cachorrinho...) para que as crianças vejam e se encantem.



2º dia – O Amor de Deus por Noé e sua Família – “Daí graças ao Senhor porque Ele é bom” (Sl 136.1)



Sugestão – Prepare o local da história com uma arca de papel ou uma grande ilustração de arca. Compare-a com um barco comum. Espalhe animais em figuras ou de pelúcia por todo o ambiente. Deixe que as crianças peguem e façam comentários.



Você se lembra de Adão e Eva, o primeiro casal do mundo? Eles tiveram vários filhos que um dia tiveram outros filhos e assim o planeta foi ficando bem cheio de pessoas. Depois de algum tempo, as pessoas fizeram cidades e começaram a ficar muito más. Faziam maldade com todo mundo e estavam cada dia mais distantes de Deus. Tudo o que Deus não gostava (pecado), as pessoas queriam fazer. Todos se esqueceram de Deus. Todas?!

Que bom, nem todas se afastaram de Deus. Noé e sua família continuou bem pertinho de Deus e fazendo coisas boas. Mas Deus disse a Noé que mandaria uma chuva muito, muito grande, que alagaria tudo o que existia. Por isso, Noé precisava construir um grande barco, uma arca onde ele colocaria sua família e dois animais de todas as espécies: um casal de jacarés, um casal de onças... Quando tudo estava pronto e com os animais todos dentro, a chuva começou.

Choveu, choveu, choveu. As águas cobriram árvores, cobriram montanhas e cobriu todo o planeta. Somente Noé e sua família sobreviveram porque estavam na arca sendo cuidados por Deus.

Depois de 40 dias e 40 noites de chuva, as águas começaram a secar. Quando tudo estava seco, Deus disse que Noé poderia sair da arca com os animais. Eles obedeceram e construíram nova casa e recomeçaram a vida muito felizes.

Deus ajudou para que o mundo ficasse novamente bonito. Noé quis logo agradecer a Deus, reuniu sua família e fez um culto bem bonito para dizer “Obrigado Deus”.

Deus é bom e nos ama.



Aplicação prática – Pergunte às crianças se elas gostam de chuva. Em algum momento elas tiveram medo da chuva? Por quê? Falar que Deus prometeu que nunca mais faria um dilúvio igual e colocou no céu o arco-íris para as pessoas lembrarem disso.



3º dia – Deus me ama muito!! – “Deus enviou o Seu Filho ao mundo” (João 3.17)



Sugestão – Prepare-se colocando várias camisetas, uma sobre a outra. Uma verde, branca, vermelha, preta e dourada (ou amarela). A história do livro sem palavras será aplicada.



O professor chega meio “cheinho” com 5 camisetas sobrepostas. Inicia falando de sua camiseta dourada. Quem gosta de dourado? A cor lembra Deus e sua grandeza. Quem é Deus? Fale de Deus, sua Grandeza e sendo Ele o criador. Deus mora no céu, um lugar lindo e santo, assim como Deus é santo. Tire a camiseta dourada.

Com a camiseta preta, pergunte: “Alguém aqui sabe o que é pecado? Pecado é tudo que deixa Deus triste. O que pode ser?” (deixe que as crianças falem). Romanos 3.23. A Bíblia fala que nosso coração pode estar sujo de muito pecado. Cada pecado que cometemos, nosso coração vai ficando sujo, feio e cada vez mais longe de Deus. Nosso Pai ficou muito preocupado com isso e preparou um plano que nos ajudaria. Tire a camiseta preta.

Com a camiseta vermelha, pergunte sobre o que lembra o vermelho. O vermelho lembra o sangue de Jesus. Deus mandou que Jesus viesse ao mundo, aqui pertinho de nós, para sentir tudo o que sentimos e para morrer no meu e seu lugar (1 Co 15.3). Todos os que pecam precisam do perdão de Deus. Quando Cristo morreu, Ele nos salvou de morrer no pecado. Tire a camisa vermelha.

Mostre a branca. Quando o sangue de Jesus nos salvou, limpou todo o nosso pecado. Não conseguimos sozinhos apagar nosso pecado. Jesus fez isso no nosso lugar. Quando pedimos perdão a Deus e O deixamos ficar conosco como Salvador, ele nos limpa de todo pecado (1 Jo 1.9). Aí tudo o que era sujo, fica bem limpinho, igual essa camisa. Tire a camiseta branca.

Com a camiseta verde, desafie os meninos a pensar no que é verde no nosso mundo. As plantas. Elas crescem e ficam bonitas. Nossa vida depois que Deus cuida de nós, é como as plantas: cresce e fica muito bonita. O verde lembra que precisamos sempre melhorar orando, lendo a Bíblia e ficando juntinho de Deus (João 1.12)



Aplicação prática – Distribua uma lembrancinha com as 5 cores do livro sem palavras e ajude-as a lembrar do significado de cada uma.





CLASSE DE 9 A 11 ANOS – Histórias do Amor de Deus



OBJETIVO – Os juniores refletem sobre sua vida e sobre o mundo a sua volta. Entendem que o amor de Deus é tão grande a ponto de morrer por nós para nos salvar.



SUGESTÕES – Conte sempre a história calmamente, olhando para cada criança, sempre fazendo perguntas dentro do assunto para envolvê-la na história.  Coloque uma a uma as figuras, ou apresente objetos, perguntando o que é cada uma delas e observando para que todas estejam prestando atenção. Deixe que elas participem tecendo comentários sobre o que estão vendo e ouvindo. Nessa idade, as crianças costumam questionar muito. Aproveite isso nas histórias ajudando-as a tirar conclusões e a fazer aplicações práticas.



1º dia – Esse mundo maravilhoso é meu! – “pois todas as coisas criadas por Deus são boas” (1 Tm 4.4)



Sugestão – Prepare a sala com as cadeiras em círculo. Assim todos os alunos podem se olhar e sentem mais liberdade de tecer comentários.



Havia certo homem que era ateu, não cria em Deus, nem que o mundo foi criado por Ele. Esse homem sempre falava do seu ponto de vista e zombava de um amigo seu que era crente e defendia a verdade que Deus é o grande e poderoso Criador do Universo. Certo dia, ao visitar o amigo, o ateu viu sobre a mesa uma esfera de cristal linda e perfeita.

- Que beleza! Como está perfeita esta esfera! Foi preparada com tanta perfeição que não há nenhuma saliência  nem sinal algum no cristal! Quem a fez?, perguntou o ateu.

- Ninguém a fez. Ela surgiu por si mesma, respondeu o crente.

- Impossível! Uma coisa tão bela e perfeita, é claro que foi feita por alguém e alguém muito capaz e habilidoso.

- Você acha? Acha impossível esta esfera fazer-se sozinha? Acredita que alguém a tenha feito? E como você acha que o maravilhoso mundo, cheio das coisas belas que se possa imaginar, que se sustenta no espaço e segue seu curso de forma perfeita e sem falhas, não teve um Criador inteligente, poderoso e infinito?

O ateu ficou sem argumentos para responder e retirou-se pensativo.



O que vocês acham? Não é mesmo inacreditável que haja pessoas capazes de afirmarem que este mundo não foi criado por Deus? Mas nós cremos conforme a Bíblia nos revela. E o que diz a Bíblia? Vamos abri-la na primeira página e ler suas primeiras palavras. Quais são elas? “No princípio criou Deus os céus e a Terra” (Gn 1.1).

O versículo deixa claro que Deus criou todas as coisas: no espaço sideral – “os céus” – e todas as coisas sobre a face do globo terrestre – “e a Terra”. Depois desta síntese da criação, a narrativa bíblica prossegue, descrevendo as etapas da criação do mundo. Vamos ler Gn 1.2-27. Neste texto bíblico vós vemos como foram criados os elementos do mundo e em que ordem o foram.

1º dia – dia e noite;   2º dia – céu e mar;  3º dia – terra seca e plantas;  4º dia – sol, lua e estrelas; 5º dia – peixes e aves; 6º dia – animais e o homem; 7º dia – descanso.

Vocês repararam na ordem da criação? Deus foi arrumando o mundo numa ordem certa e perfeita. Qual foi o último elemento criado? Isso mesmo, o homem e a mulher. Primeiro Deus preparou tudo e, finalmente, criou o homem para habitar no mundo e, dominá-lo.

Agora, vamos observar uma outra coisa na Bíblia, depois de criar cada coisa, ao fim do seu trabalho de cada dia, a Bíblia diz: “...e viu Deus que isso era bom.” No fim ele achou tudo “muito bom”.

Sim, tudo o que Deus ia criando era bom. Deus é o mesmo maravilhoso. Tudo o que Ele faz é bom, muito bom, porque tudo Ele criou por amor ao homem. Deus é tão bom!

Vamos ler juntos a conclusão da linda narrativa da criação, que está em Gn 1.27: “E viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom.”



Aplicação prática – Não deixe de trazer para a realidade tudo o que foi narrado na Bíblia. Enfatize também que o homem domina a natureza, mas que é responsável por ela também. Como podemos ser responsáveis pela natureza?



2º dia – Uma Promessa de Amor (Gn 1,2,3/ Is 9.1-7 / Is 7.14 / Is 53 / Dn 2.44,45 / 9.24-27 / 12.1-4 / – “Nasceu o Salvador” (Lucas 2.11)



Sugestão – Conversar com as crianças sobre o que é uma promessa. Para que serve uma promessa. Quando prometemos, precisamos cumprir. Deus prometeu que viria aqui ao mundo para nos salvar. Ele cumpriu a promessa. Converse sobre promessas que foram cumpridas e as que não foram cumpridas.



Quando Deus criou o mundo, Ele o fez na certeza de que estava criando algo muito bom, muito especial. Deus fez também um lindo jardim, que chamou de Éden e deu ordem ao homem para cuidar de tudo que foi criado, animais e plantas. Não querendo que o homem estivesse só, Deus criou uma companheira para Adão: sua querida Eva.

Só que Adão e Eva desobedeceram Deus e Ele os tirou do lindo jardim criado. Por isso, todos nós estávamos precisando de um Salvador.

Mas Deus, porque amava muito os dois e nos ama, providenciou Ele mesmo a solução do problema: Ele prometeu que nos mandaria um Salvador, seu próprio Filho, que morreria em nosso lugar.

Os anos se passaram e Deus continuava lembrando aos homens da sua promessa. Ele falou aos patriarcas, depois aos profetas... Esses profetas receberam de Deus a responsabilidade de anunciar a vinda do Messias a todas as pessoas. Um dos mais conhecidos profetas do Antigo Testamento, Isaías, foi também um grande político. Muito importante, ele participava das grandes decisões políticas do seu País. Isaías procurava viver de acordo com a vontade de Deus, a quem tinha prazer em servir. Certa vez, Isaías foi ao templo para orar. Lá, ele teve a mais linda e marcante experiência com Deus. Isaías ouviu Deus diretamente. Deus lhe disse que iria mandar o Messias ao mundo. Isaías ficou contente e honrado por poder transmitir esta notícia ao povo. Inspirado por Deus, Isaías escreveu muitas coisas sobre o Filho de Deus. Ele escreveu que Jesus haveria de nascer de uma mulher (Isaías 7.14), que seria rejeitado pelo seu próprio povo (Isaías 53.1), que o Messias seria condenado (Is 53.8), que Jesus ia guardar silêncio diante das pessoas que o condenavam (Is 53.7), que Ele ia morrer pelos pecadores e ia orar pelos seus inimigos (Is 53.12), que Jesus ia morrer pelos pecados de todas as pessoas (Is 53.5,6,8,10,12).

Deus ainda falou através de Daniel, Miquéias e Zacarias sobre o nascimento de Jesus. Tudo porque queria que o homem não esquecesse da sua promessa de mandar um Salvador. Escolhido por Deus para ser um de seus mensageiros, Daniel profetizou sobre o Messias e sobre sua vinda. Daniel ajudou o povo a recordar-se da antiga promessa de Deus. Em seu livro, Daniel fala do Messias. Ele fala do grande poder e glória de Jesus (Dn 1.44,45 / 9.24-27 / 12.1-4).

Já Miquéias pregava no interior. Uma das maiores alegrias de Miquéias foi a de Deus ter permitido que ele soubesse que Jesus viria ao mundo. Ele foi o único que divulgou o nome da cidade onde o Filho de Deus nasceria. Leia Miqueias 5.2 e confira em Mateus 2.1-6. O outro profeta, Zacarias, era um sacerdote. Ele gostava de estar na casa de Deus, por isso passava muito tempo no templo de Jerusalém. Ali ele teve a bênção e a oportunidade de ter muitas visões. Muitos e muitos anos antes de Jesus vir ao mundo, Zacarias profetizou o que aconteceria em sua vida. Ele falou que o Messias deveria fazer a sua entrada triunfal em Jerusalém. Em Zacarias 9.9, ele diz: “Alegra-te muito, ó filha de Sião; exulta, ó filha de Jerusalém; eis que vem a ti o teu rei; Ele é justo e traz salvação; Ele é humilde e vem montado sobre jumento, sobre um jumentinho, filho de jumenta”. Anos e anos após, a profecia se cumpre na vida de Jesus (João 12.12-15). Como você pode ver, Deus cumpriu a sua promessa. Os salvos por Jesus Cristo são o povo amado por Deus. A promessa da salvação é para você e para mim.



Aplicação prática – Verifique quais já conheciam a promessa da vinda do Salvador. Questionar o que Jesus veio fazer aqui. Procure mostrar que Deus é sempre fiel e que cumpriu sua promessa enviando Jesus.



3º dia –Jesus morreu e venceu a morte. Obrigado, Deus! (João 18,19, 20 e 21)  – “Deus... nos amou” (1 João 4.10)



Sugestão – Apresente para os alunos uma lata velha e enferrujada. Converse sobre as causas que levaram aquela lata a ficar daquele jeito. Em seguida, apresente uma lata novinha. Explique que a ferrugem começa numa pequena parte, e que depois de algum tempo toma conta de tudo, destruindo completamente a lata. Compare a ferrugem com o pecado, enfatizando que o pecado vai tomando conta da vida da pessoa até que esta fique completamente destruída. Enfatize que Deus não quer que sejamos como latas novas, brilhando para o Seu louvor e glória.



Indique uma criança para ler Gálatas 4.4. Peça aos alunos para dizerem o que Deus resolveu fazer para tirar o pecado do homem (mandou Seu filho Jesus). Converse com eles sobre a história do terceiro dia, quando Deus se preocupou em sempre lembrar ao homem sobre Sua promessa.

Indique um aluno para ler João 15.13. Peça para explicar o texto que leu. Informe que Jesus deu a Sua vida pela salvação dos homens no exato momento em que morreu na cruz.

Explique que era necessário que Jesus morresse e recebesse o castigo pelos nossos pecados, para que hoje pudéssemos ter a vida eterna. Com sua morte, Jesus nos livrou do pecado.

Enfatize o imenso amor de Jesus ao morrer pelos pecados de todas as pessoas. Acrescente que ele nos amou muito e que só por isso foi possível a garantia de uma vida eterna e perfeita com ele, no céu.

Após esse momento doloroso, chegou o melhor e mais bonito momento de toda a história. A morte não foi o fim. Nenhuma pessoa é capaz de fazer o que Cristo fez; venceu a morte.

Mencione a história de Lázaro. Pergunte: O que é ressurreição? É o “ato de reaparecer vivo depois de haver morrido” (Dicionário Caldas Aulete). O mais interessante é que ninguém ressuscitou Cristo, Ele mesmo venceu a morte.

Jesus quando aqui no mundo, além de Lázaro, ressuscitou a filha de Jairo, o filho da viúva de Naim. Essas pessoas com o passar do tempo voltaram a morrer, mas Cristo não. Ele permanece vivo para sempre.

Após sua ressurreição, Cristo apareceu pelo menos 12 vezes. O livro de João relata algumas vezes:

João 20.11-18 (Maria Madalena)

João 20.19-23 (a 10 dos 12 apóstolos)

João 20.24-29 (aos 11 apóstolos)

João 21.1-7 (a 7 apóstolos no mar de Tiberíades)

Há muitas religiões que podem falar e mostrar o túmulo do seu fundador, mas para nós, os cristãos, o túmulo de Jesus está vazio. Aleluia!!

Ele quer estar conosco todos os dias.



Aplicação prática – Após o estudo, aproveite para mostrar o plano de salvação. Fale da necessidade de reconhecermos nossos pecados e de arrependimento. Dê oportunidade para que os alunos pensem na mensagem e de, até mesmo, fazer uma decisão pessoal. Ore ao fim.





CLASSE DE 12 A 14 ANOS – Deus me ama HOJE



OBJETIVO – Os adolescentes devem entender que o amor de Deus pelo mundo culminou na morte e ressurreição de Cristo, mas que através de nós, Ele continua mostrando ao mundo Seu imenso amor, inclusive por que o Seu Espírito Santo age na vida dos que o aceitam como Salvador. Por isso, precisamos nos preocupar em colocar em prática em nossa vida um relacionamento bem íntimo com Deus.



SUGESTÕES – Conte sempre a história calmamente, olhando para cada adolescente, sempre fazendo perguntas dentro do assunto para envolvê-los na história.  Coloque uma a uma as figuras, ou apresente objetos, perguntando o que é cada um deles e observando para que todas estejam prestando atenção. Deixe que eles participem tecendo comentários sobre o que estão vendo e ouvindo. Nessa idade, há uma curiosidade e uma impaciência que só é satisfeita com assuntos e abordagens bem atuais. Aproveite isso aplicando além da história uma atividade (ou dinâmica) que atraia o adolescente.





1º dia – Deus me ama. Eu o amo também! (Lc 7.36-50)  – “Jesus, porém, disse à mulher: a tua fé te salvou; vai-te em paz” (Lc 7.50)



Sugestão – Os estudos são na maioria participativos. Mas deixe que eles desejem responder, participar dos momentos de comentários espontaneamente. O adolescente precisa sentir o desejo de participar e de falar a partir do que está em seu coração.



Ao entender que somos muito amados por Deus, desejamos amá-lo também. O amor necessita de ação. O amor necessita de tempo. É importante que separemos um tempo só para nosso amigo Jesus.

A história de Jesus e da mulher pecadora ilustra a espécie de amor simples que Deus deseja.

1.     Leia Lc 7.36-50. Como descreveria o ambiente dessa história: o lugar, as pessoas presentes, o momento...?

2.    De que maneira a mulher demonstra grande amor a Jesus? (36-38)

3.    Imagine-se numa mesa de jantar. O que sentiria se durante esse momento, uma mulher chegasse de repente e interrompesse aquele momento?

4.    Por que as ações da mulher ofenderam a Simão, o fariseu? (39)

5.    Como, hoje, podemos demonstrar nosso amor por Cristo, e como isso poderia incomodar as pessoas ao nosso redor?

6.    O que custou a essa mulher demonstrar publicamente seu amor a Jesus?

7.    Por que Jesus compara a hospitalidade de Simão com a hospitalidade da mulher? (44-46)

8.    De acordo com Jesus, o que indica que uma pessoa não o ama o bastante? (47)



Aplicação prática – Após o estudo, leve os adolescentes a refletir se amam Jesus. Aqueles que responderem afirmativamente, podem especificar ações no dia a dia que confirmam seu amor por Jesus. O momento pode ser bem aproveitado para levar os que ainda não se entregaram a Cristo a refletir ou até a decidir-se por Jesus.





Aplicação prática – É muito importante comparar o amor pregado pelo mundo de hoje e o amor de que fala a Bíblia. Podem ser analisados alguns casos atuais de jornais, como pais contra filhos, a guerra no trânsito... O mais lindo de tudo é que Deus nos ama independente de como somos. Agradeçam juntos a Deus por tão grande amor!!